domingo, 15 de março de 2009

Búzios parte I

Hum, bem o dia começou as 6h30 da manhã porque o despertador tocou uma hora mais cedo, mas isso são pormenores…
Lá fui eu com a Cristina para a rodoviária Novo Rio apanhar um autocarro para Búzios. 3horas de viagem com ar condicionado e poltronas confortáveis para dormir o caminho todo. Na paragem a meio do caminho encontramos biquínis baratíssimos e muito girus, mas achamos que em Búzios seriam ainda mais baratos e ainda mais girus, e não compramos nada.
Chegando a Búzios, um calor infernal, e um sitio totalmente desconhecido, onde era a praia? Onde ficava a rua mais conhecido cujo nome não nos recordava-mos? Enfim…
Passamos por umas pousadas terríveis, cheias e caras, até que encontramos a ILHA FORMOSA.
Deixamos as malas vestimos os biquínis e lá fomos nós para a praia, hummm mas que praia? São todas minúsculas e cheias de gente. Então fomos de táxi marítimo ate João Fernandes e ficamos lá umas horinhas até chegarem a Joana o Matias e o Nunes.
Como já não era muito cedo optamos por ir ate a azeda, uma das muitas praias, para ver o pôr-do-sol e tomar a pior caipirinha da minha vida.
Voltamos para a rua das pedras comer qualquer coisa e fazer umas comprinhas, já que as ruas estão repletas de lojas cheias de coisas giríssimas a chamarem por nós.
Entretanto chegava a hora do jantar, e já que desde que viemos de Portugal o único peixe que conhecemos é atum, achamos que deveríamos mudar.
Andamos um bocado ate encontrar-mos um restaurante com peixe e barato. A esplanada estava cheia mas la conseguimos uma mesinha, o problema foi que começou a chover imenso e tivemos de ir para dentro, onde cheirava mal e fazia muitooooo calor.
Peixe frito e casquinha de bacalhau com muito picante e mais caipirinhas terríveis constaram no cardápio, no fim também se juntou a Fernanda, a cadela que não gostava de batatas fritas, mas adorava um bom bife.
A chover ou não tínhamos de fazer alguma coisa, e como as meninas queriam uma sobremesa, o Nunes lembrou-se de crepes, deixando-nos com imensa vontade de crepes, e lá fomos a procura, quando de repente o Matias ouve uma musica agradável vinda de uma esplanada fechada, ai começa o pesadelo….
Perguntamos se tinham crepes e foram perguntar ao chef o qual respondeu que sim, então pedimos 3 com chocolate e fomo-nos sentar. Passados 5minutos tínhamos o chef na nossa mesa a perguntar se não queríamos uma frutinha nos crepes, uns morangos kiwis abacaxi… porque chocolate só não ia ficar tão bom, bem nós logo a achar que iam ser uns crepes fantásticos com chocolate e fruta, resultado, uma “massa” que nos fazia lembrar a pele de encher chouriços com morangos congelados e sem chocolate, mas com uma apresentação fantástica, BRASILEIRO NÃO DIZ QUE NÃO, INVENTA.

Mas o pior ainda não tinha acontecido, faltava pedir a conta, onde nos cobraram "couvert artístico" 5R a cada um, mesmo os que não consumiram nada, por estar apenas ali sentado a ouvir uns senhores cantar. Tudo bem, até que aparece uma barata gigante e o senhor dos batuques para não chamar a atenção "sambou" em cima dela. Muito muito bom.

Daí a Cristina foi dormir e nós queríamos uns crepes, porque era isso que nos apetecia, e havia uma casa de crepes mesmo mesmo ao lado do estabelecimento onde tinhamos sido roubados.

Então venham três crepes de chocolate, maravilhosos sem duvida mas gigantes, nem conseguimos comer metade...


Depois disto mesmo dormir, e acreditem, com algumas dificuldades...

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